segunda-feira, 2 de abril de 2012

A volta para casa

O bom filho à casa retorna, e como não há lugar como nosso lar (já dizia Dorothy em "O mágico de Oz"), chegou a nossa vez de nos despedirmos da terra do Tio Sam e voltar para nosso amado (e mal cuidado) Rio de Janeiro, principalmente porque após dez dias de viagem e muita aventura na selva urbana, a saudade da nossa cria era imensa.

Foram dias muito intensos onde conseguimos fazer praticamente tudo o que havíamos planejado. E como planejamos! Desde que estávamos com as passagens garantidas e bem antes mesmo de termos o visto concedido, já tinhamos o roteiro de nossa viagem "pronto". As aspas nesse caso se referem ao fato de que o roteiro foi alterado várias vezes antes de embarcamos e até mesmo lá chegando foi alterado devido as circunstâncias (clima, atrasos...). Mas isso tudo faz parte. Ter um bom roteiro de viagem implica em saber que ele não vai ser seguido a risca. Ele serve como guia, para você saber suas prioridades, mas durante a viagem ele vai sendo alterado de uma forma ou de outra. O importante é não se estressar: se não deu para fazer algo aquele dia,  tente encaixar no outro. Se não der, não fique triste: que sirva de incentivo para se planejar uma próxima viagem àquele lugar. No nosso caso, deixamos de ir no Intrepid, o porta-aviões museu, em Nova York, assim como na Biblioteca pública (e olha que essa era relativamente perto de nosso hotel!) e ao Harlen. Na Philadelphia, como ficamos poucos dias e ainda chegamos atrasados por conta do vôo de Charlote até lá, ficamos sem visitar a prefeitura, que é tão linda por fora quanto dizem que é por dentro, e a Franklin Square. Mas com certeza numa próxima viagem esses lugares serão nossa prioridade!

Fique com o vídeo de nossa despedida da Nova York e a volta pra casa.




Dicas:

A moeda corrente nos EUA, como todos sabem, é o dólar. O que pouca gente sabe é que as moedinhas de centavos têm "apelidos" e que são mais conhecidas por esses nomes do que pelo valor estampado na face.

São eles:

1 penny = 1 centavo;

1 niquel = 5 centavos;

1 dimme = 10 centavos;

1 quarter = 25 centavos (ou quarto de dólar);

50 cent = 50 cent!!!! (É, essa não muda).

Não raras mas nem por isso fáceis de achar são as moedas de 1 dólar. Por acaso eu consegui seis delas ao comprar tickets do trem na máquina da estação de Rye e ter recebido o troco em moedas. E cada uma era diferente da outra, o que tornou o fato mais curioso ainda. Desta feita, nem gastei as moedas! Estão guardadinhas para a próxima oportunidade.

Outra dica relativa a dinheiro é: viaje com pouco em espécie e de preferência aos cartões pre-pagos (VISA ou  MASTER, que facilmente se consegue em casas de câmbio aqui), ou, no máximo, viaje com metade no cartão e metade em cash.  Isso vai facilitar muito sua vida e evitar dor-de-cabeça. Para evitar surpresas com a variação do câmbio e também taxas como IOF, cartões de crédito devem ser usados apenas em caso de emergência, como no nosso caso, que precisamos dele para pagar a corrida de táxi do hotel para o aeroporto de Newark uma vez que o que restou do din din que levamos não dava para pagar a corrida. Aliás, lembra-se que eu citei lá nos primeiros posts da facada do táxi em Nova Yokr? Prepare-se: a corrida do hotel, em midtow, até Newark saiu por US$ 70 (tarifa fixa) mais US$ 14 de pedágio, fora a gorjeta, que é praticamente obrigatória (dei US$ 5,00 para o motorista que não ficou lá muito satisfeito não...). Então, se seu hotel dispuser do serviço de shuttle para o aeroporto, aproveite!

Agora, a dica mais importante é: divirta-se. Lembre-se do ditado "quem converte não se diverte". Isso não quer dizer que você precise e vá gastar a torto e a direito. Saiba de ante-mão quanto cada atração que você faz questão de visitar custa, aproveite os cupons, as promoções e as dicas desse e de outros blogs. Tire muitas fotos e filme, se tiver como. As memórias da viagem são as única coisas que ficam para sempre (pelo menos em nossa mente!). Viajar é muito bom e vale todo o cansaço e a aventura. 

Até!