segunda-feira, 2 de abril de 2012

A volta para casa

O bom filho à casa retorna, e como não há lugar como nosso lar (já dizia Dorothy em "O mágico de Oz"), chegou a nossa vez de nos despedirmos da terra do Tio Sam e voltar para nosso amado (e mal cuidado) Rio de Janeiro, principalmente porque após dez dias de viagem e muita aventura na selva urbana, a saudade da nossa cria era imensa.

Foram dias muito intensos onde conseguimos fazer praticamente tudo o que havíamos planejado. E como planejamos! Desde que estávamos com as passagens garantidas e bem antes mesmo de termos o visto concedido, já tinhamos o roteiro de nossa viagem "pronto". As aspas nesse caso se referem ao fato de que o roteiro foi alterado várias vezes antes de embarcamos e até mesmo lá chegando foi alterado devido as circunstâncias (clima, atrasos...). Mas isso tudo faz parte. Ter um bom roteiro de viagem implica em saber que ele não vai ser seguido a risca. Ele serve como guia, para você saber suas prioridades, mas durante a viagem ele vai sendo alterado de uma forma ou de outra. O importante é não se estressar: se não deu para fazer algo aquele dia,  tente encaixar no outro. Se não der, não fique triste: que sirva de incentivo para se planejar uma próxima viagem àquele lugar. No nosso caso, deixamos de ir no Intrepid, o porta-aviões museu, em Nova York, assim como na Biblioteca pública (e olha que essa era relativamente perto de nosso hotel!) e ao Harlen. Na Philadelphia, como ficamos poucos dias e ainda chegamos atrasados por conta do vôo de Charlote até lá, ficamos sem visitar a prefeitura, que é tão linda por fora quanto dizem que é por dentro, e a Franklin Square. Mas com certeza numa próxima viagem esses lugares serão nossa prioridade!

Fique com o vídeo de nossa despedida da Nova York e a volta pra casa.




Dicas:

A moeda corrente nos EUA, como todos sabem, é o dólar. O que pouca gente sabe é que as moedinhas de centavos têm "apelidos" e que são mais conhecidas por esses nomes do que pelo valor estampado na face.

São eles:

1 penny = 1 centavo;

1 niquel = 5 centavos;

1 dimme = 10 centavos;

1 quarter = 25 centavos (ou quarto de dólar);

50 cent = 50 cent!!!! (É, essa não muda).

Não raras mas nem por isso fáceis de achar são as moedas de 1 dólar. Por acaso eu consegui seis delas ao comprar tickets do trem na máquina da estação de Rye e ter recebido o troco em moedas. E cada uma era diferente da outra, o que tornou o fato mais curioso ainda. Desta feita, nem gastei as moedas! Estão guardadinhas para a próxima oportunidade.

Outra dica relativa a dinheiro é: viaje com pouco em espécie e de preferência aos cartões pre-pagos (VISA ou  MASTER, que facilmente se consegue em casas de câmbio aqui), ou, no máximo, viaje com metade no cartão e metade em cash.  Isso vai facilitar muito sua vida e evitar dor-de-cabeça. Para evitar surpresas com a variação do câmbio e também taxas como IOF, cartões de crédito devem ser usados apenas em caso de emergência, como no nosso caso, que precisamos dele para pagar a corrida de táxi do hotel para o aeroporto de Newark uma vez que o que restou do din din que levamos não dava para pagar a corrida. Aliás, lembra-se que eu citei lá nos primeiros posts da facada do táxi em Nova Yokr? Prepare-se: a corrida do hotel, em midtow, até Newark saiu por US$ 70 (tarifa fixa) mais US$ 14 de pedágio, fora a gorjeta, que é praticamente obrigatória (dei US$ 5,00 para o motorista que não ficou lá muito satisfeito não...). Então, se seu hotel dispuser do serviço de shuttle para o aeroporto, aproveite!

Agora, a dica mais importante é: divirta-se. Lembre-se do ditado "quem converte não se diverte". Isso não quer dizer que você precise e vá gastar a torto e a direito. Saiba de ante-mão quanto cada atração que você faz questão de visitar custa, aproveite os cupons, as promoções e as dicas desse e de outros blogs. Tire muitas fotos e filme, se tiver como. As memórias da viagem são as única coisas que ficam para sempre (pelo menos em nossa mente!). Viajar é muito bom e vale todo o cansaço e a aventura. 

Até!



segunda-feira, 26 de março de 2012

Doces e Travessuras: o Halloween em Nova York

Muitos me perguntam porquê escolhemos o final de outubro para ir aos Estados Unidos, quando a temperatura já está bem fria. Mas já passamos aqui no Rio dez meses por ano de calor, sendo de dezembro a março um inferno. Por que não aproveitar para sentir um friozinho gostoso? Bem, friozinho é pouco; estava bem frio mesmo! Gelado! Até nevou fora de época, não?! De qualquer maneira, a temperatura mais baixa ajudou a suportar as longas caminhadas que no calor do verão novaiorquino seriam tão estafantes quando aqui no Rio. Ok, poderíamos ter ido antes. Dizem que maio e setembro são as melhores épocas, quando não está frio nem calor (a temperatura média nessas épocas fica em torno dos 17 graus). Mas como viajamos de milhas, não pudemos escolher muito (aliás, fica a dica: se vai viajar com milhas, planeje e reserve as passagens com muuuuita antecedência). Como não escapamos do período, aproveitamos e fomos conhecer e fazer parte da maior festa popular dos Estados Unidos: o Dia das Bruxas.

Para entender o que é o Halloween exatamente, não precisa ir as suas raízes anglo-saxônicas. Isso definitivamente  não importa. É como se você quisesse entender de onde vem o carnaval (a maior festa pagã do mundo!). Deixa para lá! Divirta-se! O Halloween, para ficar claro, é uma espécie de carnaval misturada com dia de Cosme e Damião. Ou seja, as crianças se fantasiam, brincam e ganham doces! E os adultos vão na onda! 

Festa pra todas as idades!

No metrô se vê cada figura...

É universal!

Em 2011, o Halloween caiu numa segunda-feira e ao contrário do que possa pensar, não é um feriado não. O que não quer dizer nada, porque o fim-de-semana inteiro é festa! Em Nova York o que não falta é descontração por causa da data. Desde sexta-feira a cidade foi invadida por pessoas com as mais inusitadas e divertidas fantasias. Até para o trabalho elas vão fantasiadas. Sério! Festas não faltam pela cidade, é só escolher uma! No dia 31 em si acontece em Nova York o grande desfile de Halloween, no Greenwich Village. O desfile é na rua, aberto a todos que querem ver e até participar. Todos os anos eles recrutam voluntários para preparar as alegorias e na hora do desfile, se você estiver fantasiado, não se acanhe e junte-se a turba! 

Nós pegamos o desfile já iniciado, mas ainda foi muito divertido ver a garotada na rua fantasiada, bebendo e brincando. Ficamos imaginando como deve ser legal ser universitário e viajar para Nova York nessa época do ano...

Trechinho do desfile.

Cuidado amor!

Sim, ele estava lá! E eu achei!



Curtam ai o vídeo dessa festa!





Dicas:


Onde comprar fantasia:
Ricky's Halloween
New York Costumes
PartyCity

A Amazon também vende fantasias. Mas e legal experimentar, não? Então visite o site dessas lojas acima (a Party City é bem legal) e depois vá a loja física comprar. Nos sites têm os endereços.

Existem duas lojas do "Jack's" (lojas de bugigangas tipo US$ 1,99 que vende adereços) em Manhattan: a melhor delas é na rua 32, entre a Sexta e Sétima avenidas, pertinho do Madison Square Garden; a outra é na rua 40, entre a Quinta e a Park Ave, próxima à Biblioteca Pública e ao Bryant Park.)

Depois do desfile, se você não vai a alguma festa, vai ao menos querer jantar, não é mesmo? O Village tem vários restaurantes bons e com preços acessíveis, que servem o three course meal, que nada mais é que um menu com preço fixo onde você consome três pratos: entrada, prato principal e sobremesa. Quando fomos, estava mais ou menos na faixa dos US$ 25 por cabeça, em média.

Nós acabamos indo no The Mussel Pot, já que tínhamos comprado o Groupon (lembre-se: cadastre-se no Groupon de NY e economize!). Esse restaurante é especializado em mariscos (ou sururu, se você for do Espírito Santo). Eles têm várias receitas com esse fruto-do-mar, que vem servido na panela (daí o nome do lugar) acompanhado de fritas (escolhe as batatas-doce, vai por mim!), couve ou até mesmo arroz branco. Peça quanto pão de centeio quiser para saborear até a última gota do molho! A casa tem variedade de vinhos e cervejas de diversos países também.

A fachada do The Mussel Pot!

Site do restaurante: http://www.themusselpot.com/ 

No próximo post: a volta pra casa, e muitas dicas!



quarta-feira, 21 de março de 2012

Museus de Nova York

Ir a Nova York única e exclusivamente para fazer compras ou para assistir um espetáculo na Broadway, com o perdão de meu francês, é uma idiotice. Além da arquitetura diversificada em toda a cidade, o que por si só já  é uma grande exposição a céu aberto,  a Grande Maçã tem diversos museus. Os mais famosos são o MoMa (Museu de Arte Moderna), o Guggenheim (também de arte moderna), o Metropolitan (uma espécie de versão resumida do Louvre, de Paris) e o Museu de História Natural (com seus famosos fóceis pre-históricos e muito mais).

Além desses museus, há diversos outros menores, mas de igual importância para engrandecimento cultural, como o Museu do Design, o museu do Holocausto, o Museu de Cera da Madame Tussauds e o Museu do Sexo. Sim, do Sexo! Isso sem falar no Intrepid, um porta-aviões aposentado que exibe várias aeronaves e veículos militares (e até Civis, já que em seu deck está "pousado" um concorde!). 

Então, prepare-se para viver uma grande aventura cultural em Manhatam! Descanse bem a noite pois disposição física será requerida para percorrer todas as alas dos museus, principalmente o Metropolitan e o História Natural.


MoMA

O MoMa fica bem pertinho do Rockfeller Center e é uma boa agendar a visita para o mesmo dia. Caso queria economizar para gastar em compras, dê preferência para as sextas-feiras a tarde. Como eu já disse no post passado, a loja Target patrocina a entrada as sextas-feiras depois das 16h. Como o museu só fecha as 22h, tem tempo de sobra para apreciar a nata da arte moderna. Pollock, Picasso, Van Gogh, Matisse... Todos esses pintores têm quadros lá. Isso sem falar de esculturas e instalações inusitadas. Sim, tem fila, sim é cheio. Mas para economizar 20 doletas no ingresso, vale o esforço (que nem é tanto, vai...).

A fachada do museu.

I love NY!


Metropolitan

Tido como um dos mais importantes museus da cidade, o Met, como é conhecido pelos newyorkers, fica coladinho no Central park, na Quinta Avenida, a apenas alguns metros do Guggeiheim. Não precisa se preocupar com o valor do ingresso, que é sugerido em US$ 25. Você paga o quanto quiser, até um dolar. Eu e Ana demos US $ 5 e ninguém fechou o sorriso! Ao entrar, à esquerda do hall principal, já estamos dentro do Egito Antigo e isso já valeria pagar o ingresso inteiro. SEN-SA-CIO-NAL! As alas Medieval e Roma e Grécia antigas também são estupendas. É um museu para se passar o dia inteiro! Pode-se sair para almoçar e entrar novamente; é só não retirar o pin passaporte da camisa. Agora, se sua visita precisa ser cronometrada, pegue um mapinha do museu, disponível na entrada, e marque as atrações que quer ver; vai lhe economizar um bom tempo.



Se quiser, você ainda pode estender sua visita ao The Cloisters, o museu medieval que faz parte do Met. Se você for no mesmo dia (é meio longe do Met, mas de metrô se chega a toda a cidade! lembra do Metrocard? pois use-o!), não precisa pagar outro ingresso. Nós, infelizmente, não conseguimos ir. Fica para a próxima!

American Museum of Natural History

Outro museu que merece dedicação na visita. É para se perder lá dentro. Fósseis de dinossauros e também de mamíferos pre-históricos são a grande atração do museu, que ainda tem um planetário magnífico! A ala sobre a evolução humana é um espetáculo a parte. E ele fica em frente ao Central Park, na Central Park West Ave., e é só sair de lá e curtir um passeio ao ar livre no parque, como fizemos.

Bubba?

Evoluindo...

Meu dino favorito!

Guggenheim

Seis quadras antes do Met (seguindo o fluxo do trânsito), na quinta Avenida, fica o Solomon Guggeiheim Museum. Não fomos nele por estar com o tempo meio apertado (a nevasca que pegamos meio que alterou um pouco nosso roteiro), mas não poderíamos passar por ele sem tirar uma foto na frente, admirando sua arquitetura imponente. É o único museu dos grandes em NY que tem a entrada cobrada pra valer. Custa US $ 18. Se você tem o New York Pass, use-o aqui sem titubear! Infelizmente, como não entrei no museu, não posso dar mais dicas...


Museu do Sexo

Aproveitando um cupom comprado on-line (atente-se a essa palavra: CUPOM! cadastre-se no Groupon e em outros sites que garantem bons descontos na cidade), fomos conhecer esse curioso espaço na Rua 27 esquina com Quinta avenida. Em cinco andares, o simpático e inusitado museu mostra curiosidades sobre sexo ate entre os animais. É divertidíssimo! Vá sem preconceitos. No térreo há ainda a loja do museu, com vários produtos, desde lubrificantes aromáticos até livros de feitiços para conquistar o amor. E no sub-solo um bar temático com bebidas afrodisíacas. 


WTF?! Você teria essa escultura em casa?



The Intrepid

Este estava em nossa programação mas acabamos não tendo tempo de ir. Mas se puder, não perca a oportunidade de visitar um porta-aviões aposentado e sua exposição sobre as mais fantásticas máquinas de guerra (carros, foguetes, aeronvaes). Tem até um submarino nuclear (desativado, espero) ao lado, como um anexo ao museu.

 DiscoveryTimes Square

Nem só de espetáculos e neons vive a Times Squre. Ali na Rua 44, entre a 7a. e a 8a. fãs de história e ciência poderão visitar as exposições itinerantes no museu do canal de documentários mais pop do mundo! Quando fomos, visitamos a exposição CSI: The Experience, que compramos também com desconto do Groupon. Na exposição, você tem até três crimes para desvender, exatamente como um CSI (de Las Vegas). Essa mesma expo estava na Philadelphia, no Instituto Benjamin Franklyn, mas como já havíamos comprado o cupom para NY, lá fomos nós na fria e chuvosa manhã de sábado (que se transformou na geladíssima tarde de nevasca!) esclarecer um crime (e ainda ganhamos um diploma de CSI!!!).

Crime solucionado!


Museu de Cera da Madame Tussauds

Presente em algumas cidades mundo a fora, o museu de cera mais famoso do mundo fica na Rua 42, entre a  Sétimas e Oitava avenidas. É uma aventura ver seus ídolos e outras personalidades representadas (a maioria com perfeição absoluta!). Ótima oportunidade para tirar fotos! Fique a vontade!

Ao lado do Madame Tussauds fica o Ripley's Believe it or not (sim, o Acredite se quiser!), um museu com as maiores bizarrices do mundo! Não fui, mas o Hall de entrada já tem algumas peças legais. Tendo tempo, vale a visita, certamente!

Alô? Dilma?

Então, sr. Allen, meu marido é roteirista...

Bueller? Bueller?

Fique aqui com os vídeos de nossas visitas ao museus (o Met não pode filmar, mas dei um jeitinho de conferir algumas imagens). 

MoMa e Madame Tussauds



Metropolitan e História Natural



Museu do Sexo



Dicas:

Essas andanças todas poor Manhatam exige boa disposição, claro, e boa alimentação. Fuja do óvbio! Comer bem em NY é possível sim, e com pouca grana. Claro, um cachorro-quente na carrocinha ou numa lanchonete é boa pedida, um Mac Donald's ou burger King tentadores e até baratos. Mas existens bons restaurantes, até mesmo de Fast food, que fogem do trio sanduiche-batata-refri.

Pra quem gosta de Mexicano, o Chipotle tem lojas espalhadas por toda a cidade. Quer um feijão com arroz? Lá tem! E de primeira! Nós fomos no do Empire State Biuding. Bom atendimento e comida excelente. Ah, cuidado com a pimenta! Até a mais fraquinha é queeeente!

No Rockefeler Center tem uma praça de alimentação no subsolo, onde você acha Star Bucks (aliás, em cada esquina tem um!) e ao lado dele um excelente restaurante italiano. Você pode escolher a la carte, sentado à mesa, ou self service, onde você escolhe o que quer comer (recomendo da lasanha a bolonhesa!) e paga por item.

Quer beber algo saudável, um suco de verdade que não aquelas águas coloridas que só americano gosta? Vá ao PAPAYA KING! Suco de mamão com laranja de primeira, espremido na hora! Baratinho e com um ótio hot dog também! Nós fomos em um na Rua 86 esquina com Terceira avenida.


Próximo post: HALLOWEEN EM NY!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Explorando Manhatam

Nova York é dividida em Manhatan, a ilha principal no meio do rio Hudson, que a separa do estado de Nova Jersey a oeste, e onde estão as principais atrações da cidade, e mais outros buroughs no continente, ou zonas (como aqui temos zona norte, zona oeste, zona sul e zona leste), sendo eles Brooklyn, o Queens e o Bronx. Todos acessíveis via Metrô, pontes e barcas. Não cheguei a conhecer qualquer um deles nessa viagem e infelizmente não poderei dar dicas sobre esses locais (fica para a próxima!) Há ainda Staten Island, ao sul, para onde só pegue a barca (de graça!) num bate-e-volta para poder ver a Estátua da Liberdade (falarei sobre isso mais a frente).

Mapa de nova York e adjacências.

Manhatan por sua vez é dividida em downtwon - o centro financeiro, onde também está Chinatown, Little Italy e Tribeca -, midtown e uptown. Em Midtown estão os bairros do Soho, Noho, Chelsea, Greenwich Village e East Village. Lá também estão o distrituo dos teatros, a Broadway (que na verdade é uma enorme avenina que corta Manhatam de noroeste a sudeste) e a Times Square. Em uptown está o Harlen e Hamilton Heights (bairros também que dessa vez não conheci), além dos chiques Upper East Side e Upper West Side, endereço dos ricos, MUITO RICOS. Algo como Ipanema e Leblon, por assim se dizer.

Conhecer Manhatam bem exige boa disposição para caminhar e também conhecer o funcionamento do metrô e das linhas de ônibus (nem que seja para andar duas quadras quando muito cansado). E isso é muito fácil! Como eu já disse, garanta seu passe de uma semana para o metrô, que também dá direito aos ônibus da cidade, porque vale muito a pena. 

No nosso primeiro dia de exploração da cidade, por assim se dizer, fomos andando da Times Square, onde ficava nosso hotel, até a Rua 50 com Quinta avenida (uma caminhada de 7 quadras, que é muito pouco, acredite). Dá para ir de ônibus ou metrô, claro, mas queríamos ir a pé para sentir a cidade. E é um passeio muito agradável, principalmente para se aquecer no frio do outono anormal que pegamos no final de outubro! Lá visitamos a Catedral de Saint Patrick, linda e imponente (curiosamente em frente a Catedral tem uma estátua do deus Atlas, um deus pagão!).

Ingressos para o Top of the Rock são vendidos com hora marcada.

O Empire State visto do Top of the Rock.

Depois, subimos no Top of the Rock para vislumbrar a cidade de cima, num lindo dia de sol! O legal do Top of The Rock (o prédio mais alto do Rockfeller Center) é que além de termos uma visão mais ampla do Central Park, logo a sua frente, podemos ver de frente o Empire State! Magnífico! Pertinho do Top of The Rock, para quem quiser conferir, tem os estúdios da NBC, onde gravam pro exemplo o Saturday Night Live, e o Radio City Music Hall. Não fui a qualquer um deles. Depois fomos ao MoMA (era uma sexta-feira e o MoMa, as sextas depois das 16h, tem a entrada gratuita, patrocinada pela loja TARGET. Vale a pena a economia, mas prepare-se para filas e muita gente no museu).

Curta ai o vídeo dessa jornada!



No segundo dia de exploração, fomos conhecer o centro financeiro da cidade. Era domingo, então estava tudo mais calmo. Só não mais por conta do movimento Ocupy Wall Street. Lá na pontinha de Manhatan pegamos a barca para Staten Island para passar em frente a Estátua da Liberdade. De graça! Ai você me pergunta porque não fui até a Estátua. Eu queria simplesmente economizar tempo. A Estátua estava fechada, não daria para subir nela, apenas para ficar ali embaixo tirando fotos. Não era caro; custa US 12. Mas achei suficiente vê-la de mais ou menos perto, com a barca.  De lá seguimos para o Ground Zero, onde estavam as torres gêmeas derrubadas nos atentados de 11 de Setembro de 2001. Há o memorial às vítimas lá, mas não conseguimos entrar (os ingressos podiam ser tirados on line, mas estavam esgotados até o final do ano) Fica para a próxima.

Essa é a barca para Staten Island.

As novas torres gêmeas do WTC.

Depois de comprinhas da Century 21, partimos para conhecer a linda ponte do Brooklyn. Já exaustos, caminhamos até o primeiro pórtico, tiramos fotos, presenciamos uma marcha de protesto contra Wall Street na ponte, e voltamos. Exaustos, ainda tivemos disposição para conhecer a Washignton Square (bonita praça, com algumas esculturas ao ar livre) e seguimos para o Museu do Sexo (no próximo post). Terminamos o dia de aventuras subindo a noite no Empire State Building. Com o vento, a sensação térmica lá em cima era de zero grau, mas a maravilhosa vista de cima da da cidade valeu a pena. Você pode comprar dois ingressos diferentes para o Empire State. Um para o deck do 80o. andar, e outro para o do 88o. andar, que custa 8 dólares a mais e, sinceramente, não faria a menor diferença na altura (e na vista).

A ponte do Brooklyn. Tem que ter disposição!
O famoso touro de Wall Street.
Ingressos para o deck do 80o. andar do Empire State.

A cidade acesa vista do alto!

No terceiro dia, quando fomos ao Museu de História Natural, aproveitamos para atravessar o Central Park. No  sábado, dia em que estávamos programados para ir lá, nevou torrencialmente (a maior tempestade de neve em outubro dos uktimos 30 anos), o que fez com que a prefeitura fechasse todos os parques e praças da cidade por conta da queda de árvores e neve acumulada. Somente na segunda-feira pudemos apreciar o colorido de outono (com toques de branco da neve) no principal parque da cidade.

O lago do Central Park.
No sábado, nós ainda fomos visitar uma amiga que mora em Rye, ao norte no Estado de Nova York, a 30 minutos de trem a partir da Grand Central Station. Aproveitamos e conhecemos então mais esse ponto turístico da Grande Maçã que é a sua Estação Central de trens de subúrbio. Lembre-se de que a Penn Station é estação de trens da Amtrak, ou seja, é de lá que se parte da cidade em viagens de trem para outras cidades do país. Para ir para cidades-dormitórios ou subúrbios mais afastados, pega-se o trem na Grand Central, que, aliás, é linda tanto por dentro quanto por fora. Para chegar até lá pode-se ir até a pé a partir da Times Square, mas  claro que lá se chega também por metrô. Aliás, tem uma linha, o Shutle (S), que liga direto a Times Square a Grand Central. Perfeito.

Eis a Grand Central, para onde fomos em plena nevasca para pegar o trem.


Curta ai o vídeo dessa segunda jornada!



No próximo post, museus!

Dicas:

Por conta do frio, não peguei o ônibus de turismo que roda a cidade. Mas ele vale a pena para passear e também porque o deixa em todos os pontos turísticos, como na Filadélfia, podendo você descer e subir nele o dia inteiro sem ter que pagar novamente o ingresso.

O New York Pass vale a pena para quem for usa-lo por três dias. Eu não o comprei por conta de meu planejamento. Além do que eu achei que para aproveita-lo bem, em um ou dois dias, eu teria que fazer as coisas bem corridas e eu queria muito aproveitar ao máximo cada atração. O cartão precisa ser usado em dias corridos. Fica a critério de cada um.

Já o CityPass definitivamente não vale a pena, e digo porquê: ele é limitado a seis atrações da cidade. São eles Empire State, MoMA, Guggenheim, Museu de História Natural, Metropolitan e Estátua da Liberdade. Pode-se trocar a Estátua pelo Line Cruise, o tour de barco em volta da ilha, e o Guggenheim pelo Top of the rock. Colocando a ponta do lápis, não vale a pena porque tirando o Guggenheim, todos os museus são gratuitos ou têm a entrada sugerida (paga-se só um dólar se quiser), conforme falarei no post a seguir. Se pagarmos separados, por exemplo, o Empire States, a Estátua da Liberdade e o Guggenheim, desembolsamos US $ 62,00. O CityPass custa US $ 89. As outra atrações, como eu disse, são gratuitas normalmente (o MoMA é grátis as sextas após as 16h00). Preciso dizer mais algo?

É isso ai, até o próximo post!

terça-feira, 13 de março de 2012

Nova York: paraíso consumista

Não é de hoje que qualquer brasileiro um pouquinho informado sabe que fazer compras no exterior, principalmente nos EUA, é muito mais barato que no Brasil, seja o produto eletrônico, vestuário, brinquedos ou entretenimento. Nem é preciso entrar no mérito "custo brasil" aqui. Seja por conta dos infinitos impostos, seja por conta da ganância do empresariado, que prefere vender menos por mais do que ao contrário, comprar aquilo que você sonha nos Estados Unidos vale muito mais a pena. E Nova York é um grande shopping center a céu aberto.

Outlets

Guarde essa palavra: outlet. Eles são os shopping centers ponta-de-estoque. Lá, várias marcas e lojas renomadas mantém espaços com produtos com até 70% de desconto. Claro que é preciso garimpar (mas não muito), pois no meio de alguma ótima promoção pode-se encontrar uma peça de roupa com um pequeno defeito que na hora passa imperceptível, mas chegando ao hotel pode gerar um incômodo tremendo, pois não se pode trocar a peça em qualquer loja da marca; apenas no outlet (e certamente você não vai perder tempo voltando lá).

Em Nova York existem dois grandes outlets. Na verdade, nenhum deles fica exatamente em Nova York. O Jersey Heights, como o nome indica, fica em Nova Jersey, a cerca de 30 minutos de carro ou metrô. O Woodbury Common Outlet, onde fui, fica a 40 minutos de carro ou ônibus de Nova York, ao norte. O lugar é um grande shopping plano, como uma vila, onde se perder em tantas ofertas e lojas bacanas é muito fácil, por isso um bom plano de compras é importante: tenha as prioridades a mãos e siga no mapinha (pode ser achado on line aqui) a risca. Uma outra dica importante é não demorar-se numa única loja; nós cometemos esse erro e quando percebemos havíamos passado uma hora inteira numa loja de perfumes.

O Woodbury abre as 09h30, mas o ônibus que se pega em Nova York (aliás, não faltam ofertas e excursões para ir da cidade ao outlet) chega uns minutos antes, tempo suficiente para ir ao centro de visitantes e trocar seu passe do ônibus (paga-se US$ 40 pela passagem, por pessoa) por um livreto de descontos de todas as lojas. Ou seja, além de ser um outlet, com preços já mais em conta, ainda te dão mais descontos! O livretinho pode se comprado a parte por aqueles que não foram de ônibus (creio que custa uns US$ 20, não tenho certeza, mas ainda assim vale a pena).

Loja da Disney no Woodbury.

Mala comprada lá no Woodbury. Sacao visual do local no frio!

Uma dica que aprendemos com nosso próprio erro: separe um dia apenas para o Woodbury. Nós fomos uns dos primeiros a chegar mas escolhemos voltar as 16h30 (o último ônibus da excursão a voltar sairia as 18h30) para não corrermos o risco de perdemos o show da Broadway que assistiríamos aquele dia (O REI LEÃO, fantástico!). Ou seja, perdemos ai duas horas de compras. Mas mesmo assim deixamos uma boa grana lá no Woodbury. Aliás, se você não está disposto a gastar, nem vale a pena "viajar" para o Woodbury. Querendo ou não, você vai deixar uma boa quantia de dólares lá. Uma dica importante também é: leve uma mala grande (ou duas) para guardar suas compras. Ou compre uma mala lá. Nós compramos uma ótima no Luggadge Factory.

Century 21

Além dos outlets, Nova York tem ótimas lojas de departamentos, sendo a MACY's a mais famosa. E também uma das mais caras. Nem entramos! Mas se você procura roupas, acessórios, roupa de cama e banho e maquiagem, vá ao Century 21, que fica pertinho do Ground Zero (onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center). Os preços são ótimos e se você não se segurar, vai sair de lá com outra mala, como, aliás, nós fizemos!

Perca-se em 5 andares de consumismo!

E, claro, não deixe de passear pelas lojas da Quinta Avenida, da Rua 34 (onde fica a  MACY's) e também pela Times Square, onde tem a megaloja da Toys R' Us e também a megaloja da Disney. E, claro, uma Walgreens. Para quem não sabe, a Walgreens é a maior rede de farmácias / loja de conveniência dos EUA. Além de remédios e produtos de higiene, encontra-se até cuecas, DVDs, frutas, biscoitos, refrigerantes e sucos. Tinha até açaí na loja da Times Square! Caro, claro.

Açaí na Walgreen. 4 doletas! Caaaaaaaaaro.


B&H Photo


Gosta de fotografar e/ou filmar? Esse é seu lugar. A "BH", como carinhosamente os brasileiros chamam a loja montada por uma família judia ortodoxa, é uma mega-hiper-super loja especializada nesse ramo. Fotógrafos profissionais e amadores têm que bater ponto lá, na Nona Avenida, número 420 (esquina com rua 34, pertinho da Penn Station e Madison Square Garden). São três andares para se perder, com câmeras e acessórios para todos os bolsos e gostos. Tem até seção de produtos usados! Lá também vende-se computadores, smarthphones e tablets. E muitos atendentes falam português! Eles são facilmente identificados pelo button com a bandeira do Brasil no uniforme. Visite a loja virtual aqui!

Atenção: a loja NÃO abre aos sábados, mas domingos sim.


Best Buy

Outra queridinha dos americanos e turistas, a Best Buy, loja de eletrônicos em geralé encontrada em vários pontos da cidade. Tão grande quanto a B&H, a Best Buy vende, além de câmeras e tablets, televisores, blu-rays players, smarthfones, tablets, telefones sem fio e, para quem como eu adora filmes, uma infinidade de títulos em Blu-Ray e também DVD. Os preços são bons, mas como poderão conferir a seguir, talvez saia mais em conta pedir on line no próprio site da rede (www.bestbuy.com) e pedir para entregar na loja mais próxima ao seu hotel, SEM FRETE,  ou até comprar em sua maior concorrente, a Amazon!




Amazon

Claro, não podemos esquecer da gigante do comércio eletrônico! É tiro e queda: muitas coisas da sua lista de compras vão ser encontradas na Amazon e com um preço bem mais em conta. Dica: veja o que pode comprar direto daqui e peça para entregar no seu hotel. Geralmente a recepção aceita receber encomendas para os hóspedes, mas cabe ligar ou enviar um e-mail antes perguntado. Se você vai visitar alguém lá, pergunte se pode enviar para lá! Pode ser mais cômodo.

Comprinhas na Amazon que pedi pra entregar na casa de uma amiga. Valeu Gica!

É isso ai. Curtam o vídeo de nossas compras em Nova York!




quinta-feira, 8 de março de 2012

A caminho de Nova York

No terceiro dia de nossa viagem, nos despedimos da Cidade do Amor Fraternal, saudosos, e embarcamos num trem da Amtrak  para Nova York. 

Nunca havíamos viajado de trem e seria uma boa chance, já que a viagem em si seria curta devido a distância entre as duas cidades (cerca de 1h20min a viagem). Compramos o ticket on line aqui do Brasil mesmo, pelo site da Amtrak. Muito facil. O site nos fornece um código de barras que precisamos apresentar na estação de trem, ou no guichê, ou nas máquinas de auto-atendimento, para que se possa emitir o bilhete de embarque. Com os bilhetes em mãos, só nos restava esperar (o trem partia as 14h10 e chegamos a estação com uma hora de antecedência). Aproveitei para tirar fotos e fazer umas filmagens, já que estava maravilhado com a beleza do local (o que deu uma certa inveja de não termos estações de trens, aliás, de não termos no Brasil uma malha ferroviária descente para viajar, pelo menos a curtas distâncias). 

Entrada da Estação.
Inseguro, porém, sobre onde embarcar, pedi informações várias vezes as agentes locais. Na hora de embarcar, uma fila se forma diante da escada que dá acesso à plataforma de embarque. Caminhamos para a fila e antes de chegar nossa vez de descer as escadas rolantes, fomos abordados por um dos diversos seguranças que de uma hora para outra tomaram conta da estação. Pediram para me revistar e a minha bagagem de mão (atenção: nem todos os trens têm vagão de bagagem, por isso o ideal é viajar com uma mala de bordo, pois corre-se o risco de ter que despachar sua bagagem e pegar apenas no dia seguinte em NY). Fiquei apreensivo mas percebi que me pegaram para Cristo por conta de uma mala deixada para trás por um garotão que estava sentado perto de nós. O cara simplesmente deixou a mala de lado, com o bilhete para Washington DC pendurado. Talvez acharam que nós éramos seus cúmplices caso ele fosse terrorista. Talvez em tenha levantado suspeitas por estar filmando e fotografando e perguntando direto onde seria o embarque para Nova York. 

Enfim, seja o que tenha sido (não nos deram explicações), nós conseguimos embarcar. Mas no vagão errado. Sim, isso mesmo. Tentando fugir do aglomerado de pessoas que embarcavam num vagão (não há lugares marcados na classe econômica), acabamos entrando no vagão restaurante. Como o trem já tinha fechado as portas e estava pronto para partir, tentamos passar para o vagão da frente pela porta de ligação entre os vagões. Para piorar a situação, a porta atrás de nós se fechara e não conseguimos abrir a que dava par ao próximo vagão. E o trem começou a andar! Quase desesperados, batemos na porta para chamar atenção. Uma passageira solidária entendeu que estávamos presos e conseguiu abrir a porta por dentro para nós (há um macete para isso). Agradecidos e envergonhados, conseguimos assentos e curtimos, enfim, a viagem que é de longe muito mais agradável e confortável do que de avião.

Chegando em Nova York

Desembarcamos na Penn Station, que fica na Rua 34, abaixo do Madison Square Garden.  Ali já nos deslumbramos com as boas vindas da cidade ao som de Frank Sinatra nos auto-falantes da estação. Saindo para a rua já temos o impacto de estarmos em Nova York, com os arranha céus, o trânsito ferrenho, os táxis amarelos e a poluição visual. 

Ao sair da Penn Station, essa é a visão que temos.
A Naked Cowgirl lhe dá as boas vindas na Times Square.

Pegamos o táxi ali mesmo e seguimos para o hotel, a poucas quadras. Os taxistas em NY são bem enfesadinhos e não curtem que puxem conversa não necessária. Por isso, seja paciente e sucinto: diga onde vai e pronto. A tarifa do táxi é cara, por isso evite andar de táxi. Nós só pegamos para ir ao hotel (a acorrida deu US$ 12, pois era perto) e para deixar o hotel e ir para o aeroporto (um assalto na tarifa, mais tarde falo sobre isso!).

Durante o trajeto para o hotel pudemos vislumbrar os prédios, as ruas, as pessoas e sentimos como se já pertencêssemos a cidade, que é praticamente um Rio de Janeiro que deu certo (transporte, segurança, limpeza, organização, cultura e lazer... tudo funciona bem).

Ficamos hospedados no Hotel Carter, no coração da cidade, na esquina da Times Square. Melhor localização impossível. Metrô, atrações, Broadway, tudo pertinho!  O hotel é antigo, como a maioria da cidade, e muito grande. Não é um hotel de luxo. Pessoas no mundo inteiro, inclusive mochileiros, se hospedam ali pelo custo-benefício (diária de US$ 99 e proximidade de tudo). Se você busca luxo e requinte, passe longe do Carter. Mas se for apenas para dormir e tomar banho, seja feliz e economize uma boa grana para gastar na cidade!

Vista de nosso quarto, no 27o. andar.

A recepção do Carter. Imigrants Rules!

Curtam ai o vídeo de nossa viagem de trem e chegada a Grande Maçã!



Dicas:

Amtrak: http://amtrak.com

Hotel Carter (http://hotelcarter.com/)

Independente do hotel em que ficar, peçam andar alto. Os ratos são uma praga em NY, mesmo com toda a estrutura da cidade. Quanto mais alto, menor a chance de se deparar com um deles subindo pelo encanamento...

Metrô e ônibus:
Vai ficar na cidade por mais de quatro dias? Compre um MetroCard. Sim, pode-se percorrer boas distâncias a pé, mas uma hora cansa. O MetroCard permite você andar a vontade tanto de metro quanto de ônibus para cima, para baixo, para um lado e para o outro da cidade pagando muito pouco. O cartão custa US$ 27. Se levar em conderação que a passagem do metrô é US $2,20 (a mesma do ônibus, creio), o valor do cartão se paga em praticamente dois dias se você for passear muito. Acredite em mim: vale a pena!




segunda-feira, 5 de março de 2012

Museus da Filadélfia

Philly tem muitos pontos turísticos, entre eles muitos museus. O mais famoso é o Museu de Artes da Philadelphia, aquele que ficou famoso com suas escadarias corridas por ninguém menos do que Rocky Balboa. Dono de um arcevo magnífico de pinturas, gravuras e esculturas de vários estilos, o museu, que tem a fachada pintada nas cores da cidade (amarelo e azul) e arquitetura neo-clássica, que remete aos templos romanos, recebe sazonalmente exposições internacionais. Quando estivemos lá, no final de outubro, a exposição era a Faces de Jesus, de Rembrant. Para isso, mesmo com o Philadelphia Pass, era preciso pagar US$ 14 a mais por pessoa para visitar a exposição. E foi um dinheiro muito bem investido. Infelizmente não se podia tirar fotos nem filmar a exposição (ao contrário do acervo fixo do museu), mas a lojinha do museu tinham muitos produtos legais  (e caros) a venda.

Entrada imponente do Museu de Artes da Filadélfia.
A estátua de Rocky.

A entrada principal do museu, ao final da Benjamin Franklyn Parkway, é linda demais e temos a visão geral do centro financeiro da cidade, com seus prédios imponentes. A fachada do museu é uma obra de arte a céu aberto, com seus afrescos romanos. A escadaria ou Rocky Steps é um personagem a parte; não tem como não dar uma de Rocky Balboa e as subir correndo. Não se preocupe em pagar mico; TODOS fazem isso. Assim como tirar uma foto com a famosa estátua de Rocky Balboa, que ficava ali em cima, desde a época do filme, mas que foi levada para um cantinho mais reservado, até mesmo para não desvirtuar o objetivo da visita, que é o museu, não a estátua (ok, para muitos pode ser).

Atrás do museu fica a Water Works, o reservatório municipal de águas. Tem um restaurante (que não fui, não posso opinar) e logo acima, coladinho no museu, um passeio muito bonito, com alguns gazebos. Ótimas fotos garantidas ai!


Reservatório de águas municipal, atrás do Museus de Artes da Philadelphia.

Instituto de Belas Artes da Philadelphia.

A tarde fomos ao Instituto de Ciências Benjamin Franklyn. Para quem não sabe, Ben Franklyn, além de ter descoberto uso prático para eletricidade (todo devem se lembrar da famosa passagem ilustrada de Ben Franklyn com a pipa, a chave e o raio na tempestade) e de ter sido um dos patronos da independência dos EUA, foi um cientista de mão cheia. E esse instituto é uma ode a sua obra. Vários experimentos podem ser feitos com ajuda de instrutores (o que faz desse museu um ímã para escolas). Há lá dentro um planetário, um telescópio para observação solar (com hora marcada), um cinema IMAX, entre outras atrações, sendo que a mais gostei foi a locomotiva real do início do século XX, que podemos entrar e simular uma manobra. Magnífico!

Philly tem ainda o Museu Rodin, com o segundo maior acervo no mundo das obras do famoso escultor, mas que infelizmente estava fechado para obras quando lá estávamos. E tem também o Please Touch Museum, que nada mais é que um museu onde, como o nome diz, é permitido tocar em tudo. Perfeito para crianças e adultos curiosos que, a exemplo do Instituto de Ciências, permite fazer várias experiências físicas.

Fique com o vídeo de nossa visita ao Museu de Artes e ao Instituto de ciências:

sexta-feira, 2 de março de 2012

Ruas da Filadélfia (parte 2)


No segundo dia na Philadelphia, acordamos cedo, tomamos um ótimo e reforçado café-da-manhã no Alexander Inn (com direito a rosquinhas, cereal e toranja, a famosa grape fruit, que é azeda pra caramba e os caras comem de colher, sabe-se lá como, eu não consegui) e seguimos para o passeio pela cidade com o Big Bus Tour, um dos serviços de ônibus de turismo da cidade - exatamente aqueles que a gente vê em outros lugares mundo afora, até mesmo em Nova York.

Nós compramos o Philadelphia Pass, que dá direito a "entrada gratuita" em diversas atrações pela cidade, incluindo o passeio com o Big Bus, e descontos em outras tantas. Aqui esse passe vale muito a pena pois todos os museus nele incluso têm preço fixo de entrada, na faixa dos US$ 15 aos US$ 20. Então para uma visita de apenas um dia, onde, além do Big Bus, fomos a duas atrações, o que nos proporcionou uma economia razoável.


Prefeitura Municipal. No ato, a estátua de William Penn, fundador da cidade.
Prédio moderno no centro financeiro.

O passeio pelo Big Bus é muito bom, apesar do frio que sentimos (era final de outubro mas as temperaturas já estavam abaixo dos 10 graus célsius, mesmo com dias lindos de sol!). Com guias divertidos e bem informados, o passeio é bem agradável e relativamente rápido (ele pega todo o centro histórico e o financeiro da cidade), não dura mais do que uma hora. Uma dica é fazer o passeio todo e depois embarcar novamente no ônibus para sair onde quiser (dentre as diversas paradas que ele faz), já que o bilhete vale para todo o dia.

O legal do passeio é que podemos ver o ótimo convívio na cidade entre o novo e o antigo e como a arquitetura lá é preservada! Mesmo prédios novos têm algo de clássico, que remete ao estilo colonial  doa século XVII e XVIII presente nas construções antigas.

Antiga Penitenciária Estadual. Al Capone esteve aí!

Museu de artes da  Philadelphia.

Dentre as atrações que o passe dá direito, nós escolhemos o Museu de Artes da Philadelphia, com a famosa escadaria do filme "Rocky" e o Franklin Institute os Science (no próximo post falo mais sobre isso). Ao final do dia, como não tinhamos almoçado ainda, fomos ao Terminal Market, uma espécie de Cobal (pra quem não é do Rio, a Cobal é um mercadão com centro de gastronomia), onde fomos comer o famoso CHEESE STEAK, o sanduíche oficial da Philadelphia (que você pode encontrar em qualquer esquina, como os hot dogs em Nova York, mas aqui é o melhor, segundo vários depoimentos).

Curta ai o vídeo desse dia!