quarta-feira, 14 de março de 2012

Explorando Manhatam

Nova York é dividida em Manhatan, a ilha principal no meio do rio Hudson, que a separa do estado de Nova Jersey a oeste, e onde estão as principais atrações da cidade, e mais outros buroughs no continente, ou zonas (como aqui temos zona norte, zona oeste, zona sul e zona leste), sendo eles Brooklyn, o Queens e o Bronx. Todos acessíveis via Metrô, pontes e barcas. Não cheguei a conhecer qualquer um deles nessa viagem e infelizmente não poderei dar dicas sobre esses locais (fica para a próxima!) Há ainda Staten Island, ao sul, para onde só pegue a barca (de graça!) num bate-e-volta para poder ver a Estátua da Liberdade (falarei sobre isso mais a frente).

Mapa de nova York e adjacências.

Manhatan por sua vez é dividida em downtwon - o centro financeiro, onde também está Chinatown, Little Italy e Tribeca -, midtown e uptown. Em Midtown estão os bairros do Soho, Noho, Chelsea, Greenwich Village e East Village. Lá também estão o distrituo dos teatros, a Broadway (que na verdade é uma enorme avenina que corta Manhatam de noroeste a sudeste) e a Times Square. Em uptown está o Harlen e Hamilton Heights (bairros também que dessa vez não conheci), além dos chiques Upper East Side e Upper West Side, endereço dos ricos, MUITO RICOS. Algo como Ipanema e Leblon, por assim se dizer.

Conhecer Manhatam bem exige boa disposição para caminhar e também conhecer o funcionamento do metrô e das linhas de ônibus (nem que seja para andar duas quadras quando muito cansado). E isso é muito fácil! Como eu já disse, garanta seu passe de uma semana para o metrô, que também dá direito aos ônibus da cidade, porque vale muito a pena. 

No nosso primeiro dia de exploração da cidade, por assim se dizer, fomos andando da Times Square, onde ficava nosso hotel, até a Rua 50 com Quinta avenida (uma caminhada de 7 quadras, que é muito pouco, acredite). Dá para ir de ônibus ou metrô, claro, mas queríamos ir a pé para sentir a cidade. E é um passeio muito agradável, principalmente para se aquecer no frio do outono anormal que pegamos no final de outubro! Lá visitamos a Catedral de Saint Patrick, linda e imponente (curiosamente em frente a Catedral tem uma estátua do deus Atlas, um deus pagão!).

Ingressos para o Top of the Rock são vendidos com hora marcada.

O Empire State visto do Top of the Rock.

Depois, subimos no Top of the Rock para vislumbrar a cidade de cima, num lindo dia de sol! O legal do Top of The Rock (o prédio mais alto do Rockfeller Center) é que além de termos uma visão mais ampla do Central Park, logo a sua frente, podemos ver de frente o Empire State! Magnífico! Pertinho do Top of The Rock, para quem quiser conferir, tem os estúdios da NBC, onde gravam pro exemplo o Saturday Night Live, e o Radio City Music Hall. Não fui a qualquer um deles. Depois fomos ao MoMA (era uma sexta-feira e o MoMa, as sextas depois das 16h, tem a entrada gratuita, patrocinada pela loja TARGET. Vale a pena a economia, mas prepare-se para filas e muita gente no museu).

Curta ai o vídeo dessa jornada!



No segundo dia de exploração, fomos conhecer o centro financeiro da cidade. Era domingo, então estava tudo mais calmo. Só não mais por conta do movimento Ocupy Wall Street. Lá na pontinha de Manhatan pegamos a barca para Staten Island para passar em frente a Estátua da Liberdade. De graça! Ai você me pergunta porque não fui até a Estátua. Eu queria simplesmente economizar tempo. A Estátua estava fechada, não daria para subir nela, apenas para ficar ali embaixo tirando fotos. Não era caro; custa US 12. Mas achei suficiente vê-la de mais ou menos perto, com a barca.  De lá seguimos para o Ground Zero, onde estavam as torres gêmeas derrubadas nos atentados de 11 de Setembro de 2001. Há o memorial às vítimas lá, mas não conseguimos entrar (os ingressos podiam ser tirados on line, mas estavam esgotados até o final do ano) Fica para a próxima.

Essa é a barca para Staten Island.

As novas torres gêmeas do WTC.

Depois de comprinhas da Century 21, partimos para conhecer a linda ponte do Brooklyn. Já exaustos, caminhamos até o primeiro pórtico, tiramos fotos, presenciamos uma marcha de protesto contra Wall Street na ponte, e voltamos. Exaustos, ainda tivemos disposição para conhecer a Washignton Square (bonita praça, com algumas esculturas ao ar livre) e seguimos para o Museu do Sexo (no próximo post). Terminamos o dia de aventuras subindo a noite no Empire State Building. Com o vento, a sensação térmica lá em cima era de zero grau, mas a maravilhosa vista de cima da da cidade valeu a pena. Você pode comprar dois ingressos diferentes para o Empire State. Um para o deck do 80o. andar, e outro para o do 88o. andar, que custa 8 dólares a mais e, sinceramente, não faria a menor diferença na altura (e na vista).

A ponte do Brooklyn. Tem que ter disposição!
O famoso touro de Wall Street.
Ingressos para o deck do 80o. andar do Empire State.

A cidade acesa vista do alto!

No terceiro dia, quando fomos ao Museu de História Natural, aproveitamos para atravessar o Central Park. No  sábado, dia em que estávamos programados para ir lá, nevou torrencialmente (a maior tempestade de neve em outubro dos uktimos 30 anos), o que fez com que a prefeitura fechasse todos os parques e praças da cidade por conta da queda de árvores e neve acumulada. Somente na segunda-feira pudemos apreciar o colorido de outono (com toques de branco da neve) no principal parque da cidade.

O lago do Central Park.
No sábado, nós ainda fomos visitar uma amiga que mora em Rye, ao norte no Estado de Nova York, a 30 minutos de trem a partir da Grand Central Station. Aproveitamos e conhecemos então mais esse ponto turístico da Grande Maçã que é a sua Estação Central de trens de subúrbio. Lembre-se de que a Penn Station é estação de trens da Amtrak, ou seja, é de lá que se parte da cidade em viagens de trem para outras cidades do país. Para ir para cidades-dormitórios ou subúrbios mais afastados, pega-se o trem na Grand Central, que, aliás, é linda tanto por dentro quanto por fora. Para chegar até lá pode-se ir até a pé a partir da Times Square, mas  claro que lá se chega também por metrô. Aliás, tem uma linha, o Shutle (S), que liga direto a Times Square a Grand Central. Perfeito.

Eis a Grand Central, para onde fomos em plena nevasca para pegar o trem.


Curta ai o vídeo dessa segunda jornada!



No próximo post, museus!

Dicas:

Por conta do frio, não peguei o ônibus de turismo que roda a cidade. Mas ele vale a pena para passear e também porque o deixa em todos os pontos turísticos, como na Filadélfia, podendo você descer e subir nele o dia inteiro sem ter que pagar novamente o ingresso.

O New York Pass vale a pena para quem for usa-lo por três dias. Eu não o comprei por conta de meu planejamento. Além do que eu achei que para aproveita-lo bem, em um ou dois dias, eu teria que fazer as coisas bem corridas e eu queria muito aproveitar ao máximo cada atração. O cartão precisa ser usado em dias corridos. Fica a critério de cada um.

Já o CityPass definitivamente não vale a pena, e digo porquê: ele é limitado a seis atrações da cidade. São eles Empire State, MoMA, Guggenheim, Museu de História Natural, Metropolitan e Estátua da Liberdade. Pode-se trocar a Estátua pelo Line Cruise, o tour de barco em volta da ilha, e o Guggenheim pelo Top of the rock. Colocando a ponta do lápis, não vale a pena porque tirando o Guggenheim, todos os museus são gratuitos ou têm a entrada sugerida (paga-se só um dólar se quiser), conforme falarei no post a seguir. Se pagarmos separados, por exemplo, o Empire States, a Estátua da Liberdade e o Guggenheim, desembolsamos US $ 62,00. O CityPass custa US $ 89. As outra atrações, como eu disse, são gratuitas normalmente (o MoMA é grátis as sextas após as 16h00). Preciso dizer mais algo?

É isso ai, até o próximo post!

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