Nova York é dividida em Manhatan, a ilha principal no meio do rio Hudson, que a separa do estado de Nova Jersey a oeste, e onde estão as principais atrações da cidade, e mais outros buroughs no continente, ou zonas (como aqui temos zona norte, zona oeste, zona sul e zona leste), sendo eles Brooklyn, o Queens e o Bronx. Todos acessíveis via Metrô, pontes e barcas. Não cheguei a conhecer qualquer um deles nessa viagem e infelizmente não poderei dar dicas sobre esses locais (fica para a próxima!) Há ainda Staten Island, ao sul, para onde só pegue a barca (de graça!) num bate-e-volta para poder ver a Estátua da Liberdade (falarei sobre isso mais a frente).
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Mapa de nova York e adjacências. |
Manhatan por sua vez é dividida em downtwon - o centro financeiro, onde também está Chinatown, Little Italy e Tribeca -, midtown e uptown. Em Midtown estão os bairros do Soho, Noho, Chelsea, Greenwich Village e East Village. Lá também estão o distrituo dos teatros, a Broadway (que na verdade é uma enorme avenina que corta Manhatam de noroeste a sudeste) e a Times Square. Em uptown está o Harlen e Hamilton Heights (bairros também que dessa vez não conheci), além dos chiques Upper East Side e Upper West Side, endereço dos ricos, MUITO RICOS. Algo como Ipanema e Leblon, por assim se dizer.
Conhecer Manhatam bem exige boa disposição para caminhar e também conhecer o funcionamento do metrô e das linhas de ônibus (nem que seja para andar duas quadras quando muito cansado). E isso é muito fácil! Como eu já disse, garanta seu passe de uma semana para o metrô, que também dá direito aos ônibus da cidade, porque vale muito a pena.
No nosso primeiro dia de exploração da cidade, por assim se dizer, fomos andando da
Times Square, onde ficava nosso hotel, até a Rua 50 com Quinta avenida (uma caminhada de 7 quadras, que é muito pouco, acredite). Dá para ir de ônibus ou metrô, claro, mas queríamos ir a pé para sentir a cidade. E é um passeio muito agradável, principalmente para se aquecer no frio do outono anormal que pegamos no final de outubro! Lá visitamos a
Catedral de Saint Patrick, linda e imponente (curiosamente em frente a Catedral tem uma estátua do deus Atlas, um deus pagão!).
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Ingressos para o Top of the Rock são vendidos com hora marcada. |
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O Empire State visto do Top of the Rock. |
Depois, subimos no
Top of the Rock para vislumbrar a cidade de cima, num lindo dia de sol! O legal do Top of The Rock (o prédio mais alto do Rockfeller Center) é que além de termos uma visão mais ampla do
Central Park, logo a sua frente, podemos ver de frente o
Empire State! Magnífico! Pertinho do Top of The Rock, para quem quiser conferir, tem os estúdios da
NBC, onde gravam pro exemplo o Saturday Night Live, e o
Radio City Music Hall. Não fui a qualquer um deles. Depois fomos ao
MoMA (era uma sexta-feira e o MoMa, as sextas depois das 16h, tem a entrada gratuita, patrocinada pela loja TARGET. Vale a pena a economia, mas prepare-se para filas e muita gente no museu).
Curta ai o vídeo dessa jornada!
No segundo dia de exploração, fomos conhecer o centro financeiro da cidade. Era domingo, então estava tudo mais calmo. Só não mais por conta do movimento
Ocupy Wall Street. Lá na pontinha de Manhatan pegamos a barca para Staten Island para passar em frente a
Estátua da Liberdade. De graça! Ai você me pergunta porque não fui até a Estátua. Eu queria simplesmente economizar tempo. A Estátua estava fechada, não daria para subir nela, apenas para ficar ali embaixo tirando fotos. Não era caro; custa US 12. Mas achei suficiente vê-la de mais ou menos perto, com a barca. De lá seguimos para o
Ground Zero, onde estavam as torres gêmeas derrubadas nos atentados de 11 de Setembro de 2001. Há o memorial às vítimas lá, mas não conseguimos entrar (os ingressos podiam ser tirados on line, mas estavam esgotados até o final do ano) Fica para a próxima.
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Essa é a barca para Staten Island. |
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As novas torres gêmeas do WTC. |
Depois de comprinhas da
Century 21, partimos para conhecer a linda
ponte do Brooklyn. Já exaustos, caminhamos até o primeiro pórtico, tiramos fotos, presenciamos uma marcha de protesto contra
Wall Street na ponte, e voltamos. Exaustos, ainda tivemos disposição para conhecer a
Washignton Square (bonita praça, com algumas esculturas ao ar livre) e seguimos para o
Museu do Sexo (no próximo post). Terminamos o dia de aventuras subindo a noite no
Empire State Building. Com o vento, a sensação térmica lá em cima era de zero grau, mas a maravilhosa vista de cima da da cidade valeu a pena. Você pode comprar dois ingressos diferentes para o Empire State. Um para o deck do 80o. andar, e outro para o do 88o. andar, que custa 8 dólares a mais e, sinceramente, não faria a menor diferença na altura (e na vista).
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A ponte do Brooklyn. Tem que ter disposição! |
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O famoso touro de Wall Street. |
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Ingressos para o deck do 80o. andar do Empire State. |
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A cidade acesa vista do alto! |
No terceiro dia, quando fomos ao
Museu de História Natural, aproveitamos para atravessar o
Central Park. No sábado, dia em que estávamos programados para ir lá, nevou torrencialmente (a maior tempestade de neve em outubro dos uktimos 30 anos), o que fez com que a prefeitura fechasse todos os parques e praças da cidade por conta da queda de árvores e neve acumulada. Somente na segunda-feira pudemos apreciar o colorido de outono (com toques de branco da neve) no principal parque da cidade.
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O lago do Central Park. |
No sábado, nós ainda fomos visitar uma amiga que mora em Rye, ao norte no Estado de Nova York, a 30 minutos de trem a partir da
Grand Central Station. Aproveitamos e conhecemos então mais esse ponto turístico da Grande Maçã que é a sua Estação Central de trens de subúrbio. Lembre-se de que a
Penn Station é estação de trens da Amtrak, ou seja, é de lá que se parte da cidade em viagens de trem para outras cidades do país. Para ir para cidades-dormitórios ou subúrbios mais afastados, pega-se o trem na Grand Central, que, aliás, é linda tanto por dentro quanto por fora. Para chegar até lá pode-se ir até a pé a partir da Times Square, mas claro que lá se chega também por metrô. Aliás, tem uma linha, o Shutle (S), que liga direto a Times Square a Grand Central. Perfeito.
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Eis a Grand Central, para onde fomos em plena nevasca para pegar o trem. |
Curta ai o vídeo dessa segunda jornada!
No próximo post, museus!
Dicas:
Por conta do frio, não peguei o ônibus de turismo que roda a cidade. Mas ele vale a pena para passear e também porque o deixa em todos os pontos turísticos, como na Filadélfia, podendo você descer e subir nele o dia inteiro sem ter que pagar novamente o ingresso.
O
New York Pass vale a pena para quem for usa-lo por três dias. Eu não o comprei por conta de meu planejamento. Além do que eu achei que para aproveita-lo bem, em um ou dois dias, eu teria que fazer as coisas bem corridas e eu queria muito aproveitar ao máximo cada atração. O cartão precisa ser usado em dias corridos. Fica a critério de cada um.
Já o
CityPass definitivamente não vale a pena, e digo porquê: ele é limitado a seis atrações da cidade. São eles Empire State, MoMA, Guggenheim, Museu de História Natural, Metropolitan e Estátua da Liberdade. Pode-se trocar a Estátua pelo Line Cruise, o tour de barco em volta da ilha, e o Guggenheim pelo Top of the rock. Colocando a ponta do lápis, não vale a pena porque tirando o Guggenheim, todos os museus são gratuitos ou têm a entrada sugerida (paga-se só um dólar se quiser), conforme falarei no post a seguir. Se pagarmos separados, por exemplo, o Empire States, a Estátua da Liberdade e o Guggenheim, desembolsamos US $ 62,00. O CityPass custa US $ 89. As outra atrações, como eu disse, são gratuitas normalmente (o MoMA é grátis as sextas após as 16h00). Preciso dizer mais algo?
É isso ai, até o próximo post!
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